22 / 11 / 18

Oficinas de Música reuniu professores e estudantes de música de diversas regiões de Marechal Deodoro

A iniciativa faz parte da programação do 1º Grande Encontro de Filarmônicas de Marechal Deodoro, e aconteceu nas sedes das filarmônicas e Conservatório da Música

Texto: Antônio Carlos Souto | Fotos: Wellington Alves

Os músicos deodorenses participaram nesta quinta-feira (22) de oficinas de música realizadas pela Prefeitura de Marechal Deodoro. As oficinas integram a programação do 1º Grande Encontro de Filarmônicas de Marechal Deodoro, e reuniu professores e estudantes de música de diversas regiões do município nas sedes das Filarmônicas e no Conservatório da Música.

Organizado pela Secretaria Municipal de Cultura, as Oficinas de Música promoveu o aperfeiçoamento de técnicas e o talento dos músicos deodorenses. No total, foram realizadas cinco oficinas voltadas, cada uma, a instrumentos diferentes, sendo todos de sopro.

A Iniciativa agradou a muitos deodorenses, como a musicista Rayane Sena, de 10 anos, que toca clarinete há 2 anos na Filarmônica Boa Viagem. Rayane sonha em servir e tocar no exército, e garante que o evento como todo está contribuindo para seu aperfeiçoamento.

“Está tudo muito bom, muito legal. Essas oficinas ensinam muitas coisas, de uma forma que a gente possa aprender mais, como postura, a tocar melhor. É muito interessante também, porque os músicos ficam mais unidos, a gente pega amizade e toca juntos”, afirmou.

Durante a Oficina de Trompete, na sede da Sociedade Musical Manuel Alves de França, no bairro de Taperaguá, o professor Capitão Tarciso falou da essência da música. “Somos nós (músicos) que damos a vida aos instrumentos; o tom que eu quero, a velocidade que eu quero; a vida que eu quero”, instruiu.

Na sede da Sociedade Musical Filarmônica Aconchego, no Centro Histórico, as aulas de tuba e bombardino ficaram por conta do Professor Rodrigo, que falou da importância dos estudos e aperfeiçoamento. “A técnica está no nosso caminho, na nossa trajetória e sem ela a gente não chega em lugar nenhum. Se o músico estuda de qualquer forma, ele vai fazer de qualquer jeito. Por isso, temos que dar nosso melhor”, aconselhou.

Já no salão de ensaios da Filarmônica Santa Cecília, no Centro Histórico, o professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Kléber, realizou uma Oficina de Saxofone e falou da importância de ter uma boa postura. “É preferível que vocês estejam em uma posição neutra, ou seja, que vocês estejam confortáveis para respirar e tocar”, sugeriu.

A Oficina de Trompete foi realizada no Conservatório de Música, também no Centro Histórico, com o Prof. Siqueira Lima. Durante as instruções, ele falou da importância de exercícios que facilitem o desempenho no instrumento. “Tem que reparar também nas posições dos dedos. E para facilitar, existem técnicas que podem ser praticadas em casa, que ajudam a liberar os dedos”, falou.

Por fim, o Professor e Superintendente Municipal de Música, Elizaubo Wandemberge, foi o responsável pela Oficina de Clarinete, na sede da Sociedade Musical Carlos Gomes. Ao longo da aula, ele ressaltou da importância de morar na Terra dos Músicos. “Como nós, músicos deodorenses, somos conhecidos por viver na Terra da Música, temos que estudar bastante, nos aperfeiçoar para honrar esse título”, afirmou.

Todas as oficinas foram realizadas da 8h às 11h, reunindo turmas de músicos deodorenses de todas as filarmônicas. A Programação segue nesta quinta-feira (22), com os desfiles das filarmônicas pelas ruas do município, durante a última noite do 1º Grande Encontro de Filarmônicas.