28 / 08 / 15

GRUPO PROMOVE BAIXARIA COM POLITICAGEM E AGRESSÃO VERBAL NO CENTRO DE MARECHAL

DSC_0756 DSC_0773 DSC_0780 Cerca de 40 pessoas vestindo coletes da Força Sindical e com apitos, percorreram as ruas do centro histórico de Marechal Deodoro, alguns deles promovendo xingamentos. Se dizendo representantes de um movimento dos servidores da educação, alguns gritavam palavras de baixo calão e faziam barulho com apitos. O pequeno grupo, recebeu o reforço de passageiros de duas vans que vieram de municípios vizinhos para engrossar o movimento. Primeiro eles passaram um tempo em frente à prefeitura. E com discursos recheados com palavras de baixo calão, parte do grupo xingava os servidores no interior do prédio e até mesmo a equipe que fazia a cobertura jornalística. Os palavrões ditos por alguns que usaram da palavra  eram alternados com discurso em tom político demonstrando a verdadeira conotação do ato. A Polícia Militar foi chamada para garantir a segurança de quem passava pelo local. E os próprios PMs contornaram algumas situações. “Não entrem nesse jogo. Eles querem mesmo é provocar para que tenha briga. São acostumados com isso”, orientava um dos policiais que seguiu acompanhando tudo de perto. Depois eles saíram pelas ruas do centro histórico. Logo nos primeiros metros da caminhada o grupo se deparou com duas senhoras que foram hostilizadas. “Eles nos xingaram e um homem  com o microfone na mão mostrou o dedo pra nós dizendo que nós éramos as professoras que ele encontrou no colégio da Poeira trabalhando. Chamou a gente de chumbeta do prefeito. Mas não somos professoras”, disse uma das mulheres que preferiu não se identificar. “Não vou dizer meu nome não moço, vai que essa gente venha atrás de mim depois. Tenho medo”, justificou. Mais tarde o mesmo grupo parou diante da sede da secretaria de educação. E houve mais uma sessão de discursos com palavras de baixo calão e agressões verbais. Boa parte das falas foram gravadas e na segunda-feira os servidores públicos agredidos deverão prestar queixa-crime na delegacia para que os responsáveis respondam criminalmente pelo ato e também deverá haver uma representação na Vara Cível para outro processo, por danos morais. Em duas outras ocasiões anteriores, uma mesma quantidade de pessoas havia feito um protesto em frente a prefeitura fazendo reivindicações na área da educação. Alguns foram identificados como professores e demais servidores da área. Naquelas ocasiões, o movimento foi de reivindicação, e respeito, dentro do direito legal de qualquer cidadão. Ao contrário do que se viu nesta sexta-feira. Nas escolas foi mais um dia de aula e atividades normais. Segundo a secretaria de educação houve o registro de falta de servidores em escolas do bairro da Poeira e da Massagueira. Cerca de 1.300 servidores trabalham na educação. Todos receberam aumento de salário que variaram de 5,40% a 13,1%, pagos de uma só vez e retroativo aos meses de maio, junho e julho. E como acontece desde 2009, estão com os salários rigorosamente em dia. Na manhã deste sábado (29), o salário de agosto foi depositado, conforme previsto.