Coronel Manuel Mendes da Fonseca

Nasceu no dia 25 de julho de 1875, filho único de Manuel Mendes da Fonseca Galvão e de dona Maria Mendes recebendo o nome do seu genitor, na localidade denominada de Sítio Gruaranha, distante uma légua da Vila de Anadia, estado de Alagoas.

Manuel Mendes da Fonseca teve uma infância certamente igual a de todos os meninos do Nordeste. No dia 25 de setembro de 1806, aos 21 anos de idade, era praça no exército do Regimento de Infantaria do Recife.

Em 06 de março de 1817, estourava no Recife uma revolução chefiada por Domingos José Martins. Com golpes rápidos e inesperados, os rebeldes dominaram a cidade e construíram uma junta revolucionária. Dali a rebelião espalhou-se para a Paraíba, Fernando de Noronha e Bahia.

Em setembro de 1822, um grande disputa de poder tomava conta do território brasileiro, que em decorrência da Independência do Brasil, com separação do território português. Devido à resistência das tropas portuguesas aquarteladas em nosso país, alguns pontos do Brasil tornaram-se cenários para uma intensa guerra. Neste período de grande importância para a consolidação da independência brasileira, Manuel Mendes destacou-se numa arriscada missão chefiada por ele que consistia em levar reforço bélico para os soldados brasileiros que resistiam às tropas portuguesas na Bahia.

Por este fato, Manuel Mendes da Fonseca foi promovido ao posto de Alferes (o equivalente a 2º Tenente) e logo foi transferido para o corpo de infantaria da Província de Alagoas. Pouco meses depois, no ano de 1823, Mendes foi promovido a capitão. No mesmo período conheceu Rosa Maria Paulina, com quem se casou e constituiu uma das famílias mais importantes para a história do país:

Marechal Hermes Ernesto da Fonseca
Marechal Severiano Martins da Fonseca
Marechal Manuel Deodoro da Fonseca
Coronel Pedro Paulino da Fonseca
Capitão Hipólito Mendes da Fonseca
Major Eduardo Emiliano da Fonseca
General João Severiano da Fonseca
Tenente Afonso Aurélio da Fonseca

Rosa da Fonseca

Rosa-Maria-da-FonsecaFilha de Antônia Maria de Barros e José de Carvalho Pedrosa, Rosa Maria Paulina de Barros Cavalcante nasceu no dia 18 de setembro de 1802, na localidade do Sítio Oiteiro, no Povoado Riacho Velho da antiga capital de Alagoas, atual município de Marechal Deodoro.

A união de Rosa Maria Paulina com Manuel Mendes da Fonseca não era vista com bons olhos pela família Fonseca por sua origem pobre, descendente de índios e escravos. Vencendo os obstáculos da aristocracia da época, Rosa da Fonseca e Manuel Mendes casaram-se em setembro de 1824 e deram início à formação de uma das mais importantes linhagens militares do país.

Sempre se mostrando orgulhosa por ser a matriarca de uma família de importantes combatentes na guerra pela soberania brasileira, Rosa da Fonseca não deixou-se abater com a morte de três dos seus sete filhos.

Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de julho de 1873, onde foi sepultada no cemitério de São Francisco Xavier.

Em 20 de agosto de 1979, em cerimonial fúnebre, com a presença de militares e cerca de 40 descendentes do fundador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, foram translados os restos mortais de Rosa da Fonseca para o túmulo monumental de Deodoro, no já citado cemitério de São Francisco Xavier.

A lápide do antigo túmulo de Rosa da Fonseca encontra-se na Casa de Deodoro, em Marechal Deodoro, para visitação pública.

Marechal Hermes da Fonseca

mal_hermes_fonsecaHermes Ernesto da Fonseca nasceu em Alagoas, no atual município de Marechal Deodoro, em 11 de setembro de 1824.

Em 25 de setembro de 1841, aos 17 anos, tornou-se praça no 1º Batalhão de Artilharia, matriculando-se na Escola Militar da Corte.

No dia 14 de março de 1844 foi nomeado alferes. Serviu na província da Bahia e em Pernambuco, onde tomou parte na repressão à revolução Praieira. Destacou-se ainda nos combates de Camaragibe, Serrinha e Pau Amarelo. Por isso foi promovido a 2º Tenente neste mesmo ano.

Em 1848 era comandante do Batalhão de Artilharia de Montanha em Pernambuco, combatendo os insurgentes que atacavam em Recife. Nesta oportunidade foi promovido a 1º Tenente.

Em 1851 fez parte das tropas brasileiras que, conjuntamente com os exércitos aliados do Paraguai e Uruguai, derrotaram o ditador Juan Ortiz Rosas. Depois da evacuação de Montevidéu, comandou a Artilharia das Tropas de Observação na fronteira do Rio Grande do Sul. No ano de 1853, já como capitão, comandou em Bagé, uma bateria da Divisão de Informações, a qual invadiu o Uruguai em defesa dos brasileiros residentes naquele país.

Em 1866, já promovido a major, acampou às margens do rio Paraná, frente às fortificações inimigas paraguaias no Itaipiru. Junto ao Passo da Pátria atravessou o rio e bombardeou as tropas inimigas, participando de um dos mais violentos combates das tropas paraguaias.

Nelson da Rabeca

img_nelson_da_rabecaggNelson da Rabeca começou a tocar rabeca aos 58 anos, após assistir um violonista pela TV. Foi construindo até achar o som certo. A obra musical de Nelson da Rabeca abrange diversos gêneros musicais da cultura rural nordestina. Dominando da construção do instrumento `criação e interpretação de suas composições, “Seu” Nelson trabalha apoiado em um saber secular, conhecimentos trazidos na bagagem dos colonizadores, passado e presente, tradição e atualidade.

Nelson dos Santos e chegou a idade adulta cortando cana-de-açúcar pelos canaviais do Estado de Alagoas. Mas foi como “seo” Nelson da rabeca que ganhou fama nacionalmente. Um músico virtuoso que decidiu enveredar pelos caminhos das artes depois de 60 anos de idade, Nelson da Rabeca exprime a qualidade de “don natural” que o município de Marechal Deodoro tem para a música.

Ele nunca estudou música, mas resolveu inventar, criar o seu instrumento e a sua musicalidade. Deu certo. E o que se vê atualmente é um homem com mais de 70 anos que divulga, Brasil afora, os rítmos nordestinos que provavelmente embalaram a sua infância: o xote, o xaxado, o baião e a marcha.

É importante salientar, entretanto, que o encanto do “seo” Nelson da Rabeca vai além de escutar os acordes que sabe tirar da sua rabeca. Assistir à fabricação dos seus instrumentos é outro espetáculo imperdível. De forma totalmente artesanal, ele consegue, muito rapidamente, dar forma e sons a pedaços de madeira, tudo isso num terraço nos fundos da sua casa, no bairro da Poeira.

Em 20 de agosto de 1979, em cerimonial fúnebre, com a presença de militares e cerca de 40 descendentes do fundador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, foram translados os restos mortais de Rosa da Fonseca para o túmulo monumental de Deodoro, no já citado cemitério de São Francisco Xavier.
Fonte:www.sonhosesons.com.br

Rosalvo Ribeiro

img_rosalvo_ribeiroggDesde criança, Rosalvo Ribeiro demonstrou grande inclinação para pintura e artes, e com uma pensão paga pelo governo de Alagoas, foi para a França estudar. Se tornando um dos maiores pintores Alagoanos. Parte de suas obras encontram-se hoje no Palácio do Governo da cidade de Maceió, capital das Alagoas.

Fez o curso na Academia de Julien, em Paris, sob a direção de Jules Lefebvre. Foi aluno da Academia de Belas Artes de Paris, mediante concurso, no qual conquistou o primeiro lugar em desenho. Concluiu com Bonnat a sua educação artística. Voltou ao Brasil e fixou residência na capital do seu Estado natal, consagrando-se ao magistério. Entre os seus trabalhos, merece especial destaque aquele intitulado La charge, que figurou em 1898 no Salão da capital francesa.

 

 

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