14 / 02 / 17

Secretário de Educação se reúne com o magistério para apresentar diagnóstico e esclarece dúvidas

Reunião aconteceu no Sindicato dos Públicos Municipais de Marechal Deodoro, na manhã desta terça-feira (14)

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‘Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas e as pessoas transformam o mundo’. Com essa frase de Paulo Freire, o secretário municipal de Marechal Deodoro, Marcelo Beltrão, encerrou uma reunião com os professores do município, na manhã desta terça-feira (14), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Marechal Deodoro (SINMAD). A iniciativa propôs apresentar um diagnóstico da Educação Municipal, discutir as principais necessidades e esclarecer as dúvidas do magistério.

Durante a reunião, Marcelo Beltrão expôs um diagnóstico realizado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) nos primeiros dias de gestão dados referentes à quantidades de alunos, índice de alfabetização, dados do IDEB e demais estatísticas fornecidas pelo Ministério da Educação.

Além disso, o secretário apresentou porcentagens relacionando o número de estudantes em cada grau escolar. No pré-escolar, Marechal Deodoro obtém 78% do disponível, já do 1º ano ao 5º e do 6º ano ao 9º, a situação é mais preocupante, indicado respectivamente, 123% e 109%. Esse número assusta, uma vez que o acúmulo de estudantes nos graus escolares são consequências dos altos índices de reprovação, que por sua vez, ocasiona 32% de perda estudantil.

Marcelo ainda ressaltou que as escolas deodorenses não seguem um padrão educacional. Ele também apresentou fotos da situação física e estruturais das escolas do município e da própria secretaria de educação, deixada pela antiga gestão, além de conscientizar os servidores sobre as prioridades e importâncias dentro do desenvolvimento educacional de Marechal Deodoro.

“As escolas daqui não tem um padrão a ser seguido. A do Centro não é o mesmo formato que a do Francês. A situação física também é um grande problema. Um ambiente como esse não dá pra desenvolver nada, trabalhar. Tenho que preservar, junto a vocês, o direito desses alunos. A gente tá produzindo uma sociedade que não pensa, e isso não pode acontecer. O servidor tem que ser valorizado, mais isso vem de acordo com o desenvolvimento das atividades, e o direito do aluno prevalece. Temos que lutar por nossa educação”, disse.

 

Autor: Antônio Carlos Souto/Secom