08 / 06 / 16

Programa “Coração de Estudante” será lançado nesta sexta-feira (10) em Marechal

Município é o primeiro contemplado no Estado para receber a equipe médica que atenderá à população presente ao evento

Os alunos da rede pública de Marechal Deodoro receberão atendimentos cardiológicos

Os alunos da rede pública de Marechal Deodoro receberão atendimentos cardiológicos através do Programa “Coração de Estudante”.

O lançamento será nesta sexta-feira (10), a partir das 8hrs, na extensão da Escola Professora Lucas (conhecido como prédio da futura faculdade), no Taperaguá.

Com o objetivo de identificar precocemente doenças de cardiopatia congênita em crianças de 03 a 05 anos de idade, a prefeitura de Marechal Deodoro, por meio da Fundação Cardiovascular de Alagoas (CORDIAL), reunirá uma equipe médica de cardiologistas, cirurgiões cardiovasculares, pediatras, acadêmicos de medicina e paramédicos.

Marechal Deodoro é o primeiro município contemplado com o programa que tem parceria com Hospital do Coração (HCor), Instituto de Doenças do Coração (IDC) de Maceió, Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas e Liga Acadêmica Cardiovascular da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Para a secretária de Educação de Marechal Deodoro, Flávia Célia, será uma ação de prevenção à saúde da criança.

“Todas as crianças da rede municipal serão atendidas pelos médicos. Caso seja diagnosticado alguma doença, eles receberão o tratamento oferecido. A parceira visa tratar precocemente eventuais doenças cardíacas que sejam identificadas e ter uma população deodorense mais saudável, explicou a secretária.

Além das consultas, a equipe dará palestras de prevenção à doença e noções de primeiros socorros aos pais e professores.

Cardiopatia congênita

A cardiopatia é uma anomalia na formação do coração da criança ainda no útero, podendo ser diagnosticado do nascimento até os 05 anos de idade.

Quanto mais cedo for identificado há mais chances de ter uma recuperação com sucesso.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 23 mil crianças nascem com enfermidades cardíacas onde 80% precisam fazer algum tipo de cirurgia durante o desenvolvimento.

Giselle Vasconcelos/ Ascom PMD